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Hipotensão liquórica
Ressonância Magnética de Crânio
A ressonância magnética de crânio é o estudo inicial na avaliação do(a) paciente com suspeita de hipotensão liquórica espontânea. Na maioria dos casos (cerca de 80%-90%), ele será suficiente para fechar o diagnóstico da síndrome, mostrando sinais indiretos de hipotensão intracraniana como espessamento/realce das menínges, aumento da hipófise, ingurgitamento das veias intracranianas e inferiorização das estruturas do mesencéfalo e fossa craniana posterior (brain sagging).
No entanto, a RM de crânio não tem a capacidade de diferenciar o tipo de fístula liquórica presente na coluna, e também não ajudará em sua localização. Por isso habitualmente se fazem necessários ainda os estudos de RM de coluna e mielotomografia.
O exame precisa de contraste?
Sim, idealmente o exame deve ser realizado com contraste intravenoso, pois alguns dos achados possíveis são mais evidentes nas sequências com contraste.
O exame normal descarta o diagnóstico?
Não. Pacientes com hipotensão liquórica podem ter o exame de crânio normal, sobretudo nos casos já crônicos, com meses ou anos de evolução.
Exemplo de RM de crânio com espessamento e realce das menínges, confirmando o quadro de hipotensão liquórica espontânea.
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